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Caderno de orientação para uso pedagógico e formativo dos acervos do PNBE do professor

Em 2009, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE – criaram a Biblioteca do Professor, com o objetivo de adquirir obras de referência para ajudar os professores da Educação Básica regular e da Educação de Jovens e Adultos na preparação dos planos de ensino e na aplicação de atividades em sala de aula com os alunos.

A primeira edição do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE/Biblioteca do Professor – chegou às escolas em 2010, com um investimento de R$ 59.019.172,00, beneficiando 140.131 escolas e distribuindo 6.983.131 livros. A segunda edição teve a seleção realizada em 2013, e os livros chegaram às escolas em 2014.

Quando as reuniões para desenhar o programa aconteceram, em 2009, existia certo receio de que os professores fossem formados a partir de manuais de “como fazer”, mas estava claro que os professores, na sua lida diária dentro da sala de aula, marcada pela necessidade de “agir na urgência e decidir na incerteza” (Perrenoud, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza – saberes e competências em uma profissão complexa. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2005.), precisavam de materiais e de estratégias plurais. O fazer do professor é complexo e sofisticado, não pode prescindir da teoria, mas necessita de diferentes materiais para que seu ofício, o ofício de mestre, seja carregado de autoridade, conhecimento e segurança.

Os professores têm direito à formação continuada, que deve ser organizada pensando a complexidade e a diversidade que eles encontram nas situações profissionais cotidianas. Para que a formação do professor faça sentido, ela deve contemplar cursos e momentos coletivos, para que o grupo: reconheça a sua realidade e a tome como ponto de partida; não negue as urgências e incertezas da ação pedagógica; contribua para a criatividade; reconheça que a solidão sentida por muitos professores pode e deve ser rompida por meio de um projeto de formação que evite a improvisação e que varra o desânimo para fora das escolas.

E foi refletindo sobre o ofício dos docentes das mais de 150 mil escolas públicas brasileiras que a Fundação SM teve a iniciativa de procurar a Comunidade Educativa CEDAC e propor a elaboração deste caderno de orientações, que contribui para que os materiais existentes na escola, principalmente o PNBE/Biblioteca do Professor, façam sentido e colaborem para a difícil – e fascinante – tarefa de garantir aprendizagem de qualidade para
todos os estudantes.

Autor: Comunidade Educativa CEDAC
Ano: 2015
Parceria: Fundação SM

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