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Foto de crianças diversas de costas com a mão levantada, Na frente delas, desfocada, há uma mulher segurando um livro na mão.
14/08/2024

Escuta das/os estudantes como compromisso pedagógico é elemento-chave para a aprendizagem

Foto de crianças diversas de costas com a mão levantada, Na frente delas, desfocada, há uma mulher segurando um livro na mão.

É na escola que construímos as relações com os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade e, somente a partir da escuta às/aos estudantes, é possível que gestoras/es e docentes tenham elementos para planejar suas práticas pedagógicas e encontrar a melhor organização dos tempos, espaços e materiais para favorecer as aprendizagens de todo o grupo.

Além disso, a prática oportuniza o protagonismo das crianças e dos jovens, a educação para o desenvolvimento integral e a escola como espaço de exercício da democracia.

Na Roda Educativa, a escuta é um princípio dos nossos projetos. Um exemplo é a atuação na estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar (TSE) – iniciativa do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), na qual atuamos como parceiros técnicos, para o enfrentamento da distorção idade-série. “Olhamos para a escola em função do seu potencial para a criação de condições favoráveis para a permanência e a aprendizagem de cada um dos estudantes e, nesse sentido, valorizamos a escuta das crianças e adolescentes como parte dos compromissos de gestores educacionais, escolares e de professores”, explica a coordenadora pedagógica na Roda Thais Ciardella.

A partir da experiência na TSE, a educadora aponta estratégias necessárias para a implementação da escuta das/os estudantes como compromisso pedagógico.

Confira:

Na escola como um todo:

  • Promover as assembleias de classe e grêmios estudantis, além de ouvir as/os estudantes para a revisão do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e para a avaliação institucional da escola;
  • Atentar-se para as relações de comunicação entre pessoas adultas, adolescentes e jovens e entre eles, de maneira a preservar o acolhimento e um clima favorável ao diálogo;
  • Organizar os espaços de convivência coletiva a partir das sugestões de quem os frequenta;
    Investir em murais e outros meios que facilitem a comunicação entre estudantes, profissionais e demais pessoas da comunidade escolar, com especial ênfase para a divulgação do conhecimento produzido pelas/os alunas/os.

Na gestão dos ambientes para as aprendizagens:

  • Assegurar possibilidades de escolhas para estudantes e propostas que valorizem a autoria de cada uma/um;
  • Elaborar perguntas interessantes para motivar, ao longo das aulas, alternância entre turno de fala de professoras/es e alunas/os;
  • Investir em propostas que possibilitem as trocas entre a turma, como a organização das mesas e carteiras em formato de semicírculo e/ou propostas em duplas e pequenos grupos e acompanhar como essas interações fortalecem a construção de conhecimento.

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