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09/08/2023

São Paulo fora do PNLD: Saiba quais são os pontos de preocupação da CE CEDAC

A recente decisão do Governo do Estado de São Paulo de não aderir ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) tem gerado debates intensos e levantado preocupações entre educadores e estudantes. Pela primeira vez em 80 anos, São Paulo opta por não participar desse programa, o que levanta questionamentos sobre os impactos dessa decisão no processo educacional do estado.

Inicialmente, o governo de Tarcísio de Freitas anunciou, junto com a decisão de não adesão, a opção por um material produzido pelo Estado de forma exclusivamente digital. Em um recuo parcial, em meio às críticas, o governador disse que o material seria impresso e encadernado para os alunos poderem escolher estudar “no tablet ou no papel”.

Representantes da Comunidade Educativa CEDAC concederam diversas entrevistas ao longo desses últimos dias destacando os seguintes pontos de preocupação:

  1. Histórico do PNLD: O PNLD tem uma trajetória de mais de 80 anos (sob diferentes governos ao longo do tempo), e São Paulo sempre fez parte desse programa, assim como outros estados;

  2. Expertise na produção: A produção dos materiais didáticos demanda um esforço considerável por parte das editoras, envolvendo profissionais especializados como autores, diagramadores, ilustradores e revisores. Essa estrutura contribui para a qualidade e diversidade dos recursos pedagógicos disponibilizados.

  3. Materiais podem se complementar: São Paulo já produziu materiais próprios, a partir da perspectiva do Estado, como o “Ler e Escrever” (ANO) sem prescindir do recurso nacional;

  4. Digital & Impresso: A adoção de materiais 100% digitais levantou questões importantes sobre acessibilidade e sobre os riscos de investir apenas nesse formato (em função de riscos à exposição excessiva às telas e ao fato de alguns estudos indicarem um comprometimento da compreensão); ainda que o governo tenha anunciado que os materiais serão impressos, é importante lembrar que um material digital quando impresso perde as características que o tornam atrativo no digital e não tem o refinamento editorial que temos no impresso. Um livro é diferente de uma apostila impressa; digital e impresso podem e devem coexistir na escola; 

  5. Como será o material de SP? Por quem e como será produzido? Seguirá o mesmo rigor?

Confira as entrevistas:

Diretora-presidente da CE CEDAC Tereza Perez, no SPTV, da Rede Globo

Coordenadora pedagógica Camila Fattori no Jornal da Record, no site do jornal A Tribuna e no Portal Lunetas

Coordenadora pedagógica Angela Luiz Lopes, no Jornal da Record

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