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25/06/2021

Relatos destacam papel do Coordenador Pedagógico em assegurar aprendizagens

Você gostaria de assistir a um filme que mostra a visão dos jovens sobre a pandemia? Ou acompanhar um grupo de crianças pequenas nas suas explorações sobre as vidas das mulheres que marcaram a nossa história?

Essas são duas das propostas apresentadas por coordenadoras pedagógicas que cursam a extensão universitária “A função do coordenador pedagógico na construção de uma escola integradora”. Trata-se de referências de práticas que, se bem desenvolvidas, engajam os estudantes, promovendo aprendizagens diversas e conectam a escola com o mundo.

“Assegurar o direito à aprendizagem supõe atender à diversidade existente entre os alunos e conectar o ensino com a aprendizagem, considerando os processos de aprendizagem dos estudantes, aspectos que necessitam ser permanentemente analisados pelos docentes e profissionais encarregados de sua formação”, afirma Silvia Fuertes, que leciona no curso a disciplina “Teorias da aprendizagem e perspectivas didáticas”.

Silvia convidou alunos a compartilhar uma situação didática para que a turma pudesse refletir sobre as condições a serem garantidas em uma boa situação de aprendizagem, compreender o que significa ensinar em uma perspectiva construtivista e refletir sobre o papel do CP nesse processo que, na visão da CE CEDAC, é responsável por assegurar o cumprimento dos direitos de aprendizagem de todos os estudantes e, ainda, pela formação continuada dos educadores no âmbito da escola.

“Ao montar o material para ser apresentado, o CP tem a oportunidade de rever as suas ações, refletir sobre o que deu certo, o que precisa ser melhorado e o que poderia fazer diferente, qualificando assim a sua prática”, afirma Silvia. “Dessa forma, também podem encontrar outros interlocutores (colegas da turma) que podem ajudá-los nessa trajetória de desenvolvimento profissional.”

Amanda S. Lopes, que atua como CP na EMEI Monte Belo, em São Paulo, compartilhou um projeto realizado na sua escola, em que as crianças puderam conhecer a biografia de mulheres importantes que marcaram a história e também passaram a identificar essas mulheres no território onde a escola está inserida. O trabalho envolveu leitura, pesquisa, entrevistas com as pessoas da comunidade e registros por meio de diversas linguagens.

Para a CP, compartilhar a prática, realizada em 2018, permitiu a ela “reviver um processo enriquecedor da escola, valorizá-lo e repensá-lo, pois permite remontar as etapas, as ações, as devolutivas e os resultados”.

“Quando a prática é compartilhada, ela também é aprimorada, ganha novos olhares e sugestões. A troca de experiências gera novos ‘insights’, os educadores conseguem repensar suas práticas, ver o que é possível ser aplicado ou adaptado a sua realidade. Nesse contexto, a prática do outro pode tornar-se combustível para novas possibilidades”, disse Amanda.

O grupo pôde pensar sobre as condições garantidas pelas professoras para que as crianças pudessem aprender e sobre a importância do trabalho da CP no acompanhamento das diferentes propostas realizadas que valorizaram as especificidades da comunidade pertencente aquele território.

A proposta do filme foi apresentada por Angélica Rosa, que atua como CP em uma escola da rede estadual em Campinas (EF2 e EM). Ela contou que os estudantes fizeram pesquisas sobre a COVID-19 e montaram um filme para ser compartilhado com a comunidade escolar dando dicas de prevenção. Falou sobre seu papel no acompanhamento do planejamento dos professores envolvidos e das aprendizagens dos alunos. Em seu relato, também ficou evidente o papel articulador do CP ao mobilizar os professores de diversas disciplinas para atuarem juntos nessa atividade que foi proposta aos alunos.

Amanda e Angélica são alunas da turma de São Paulo do curso ministrado pela CE CEDAC em parceria com a Faculdade do Educador (Feduc). O curso tem uma turma no Maranhão, nesse caso em parceria com a Secretaria de Educação do Estado.

“Compartilhar uma prática com os colegas é uma forma de reviver um processo enriquecedor da escola, valorizá-lo e repensá-lo, pois permite remontar as etapas, as ações, as devolutivas e os resultados. Um exercício que enriquece o nosso fazer e pensar pedagógico. Quando a prática é compartilhada, ela também é aprimorada, ganha novos olhares e sugestões. A troca de experiências gera novos “insights”, os educadores conseguem repensar suas práticas, ver o que é possível ser aplicado ou adaptado a sua realidade. Nesse contexto, a prática do outro pode tornar-se combustível para novas possibilidades”, concluiu Amanda.

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