Relações étnico-raciais: como garantir práticas antirracistas nas escolas
Este ano, a Lei 10.639 completa 20 anos. Ela estabelece a inclusão obrigatória do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana no Ensino Fundamental e Médio. Além dela, há a Lei 11.645, de 2008, que instituiu a obrigatoriedade da inclusão de história e cultura dos povos indígenas no currículo. Dois importantes marcos legais que determinam que o trabalho com questões étnico-raciais seja realizado durante todo o ano letivo, sendo um tema trabalhado, debatido e refletido por todas/os: diretores, coordenadores pedagógicos, professores e funcionárias/os.
Porém, mesmo sendo lei, trabalhar com as relações étnico-raciais e garantir práticas antirracistas nas escolas não é simples. É o que avalia a coordenadora pedagógica e formadora na CE CEDAC Alessandra Tavares em matéria da Nova Escola. “Quando tratamos de uma Educação voltada para o reconhecimento da história dos diferentes povos africanos, afro-brasileiros e indígenas, estamos falando de um grande apagamento. Os profissionais ficam muito inseguros porque esse conteúdo não fez parte da formação inicial deles”.