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Processo avaliativo do Projeto Escola: reflexões sobre o desenvolvimento de uma cultura avaliativa

A avaliação de projetos e programas sociais tem sido um dos temas mais falados nos últimos anos no âmbito do terceiro setor, com especial ênfase no Brasil. Esta preocupação é compartilhada tanto por fundações e institutos empresarias quanto por ONGs realizadoras de ações sociais. Uma pesquisa realizada pela Fundação Itaú Social em 2009 com organizações privadas sem fins lucrativos com atuação no Brasil revelou que, das 363 organizações consultadas, 91% indicaram ter realizado avaliação de seus projetos nos últimos 5 anos; complementarmente, 96% sinalizaram que pretendiam realizar avaliação de seus projetos futuros.

Apesar desta sólida importância da avaliação no setor, 42% indicaram desconhecer processos avaliativos em outras organizações e 45% responderam não terem participado de formação nesta área. Para as organizações que já realizam avaliação de seus projetos, a pesquisa indica que os principais desafios para o desenvolvimento do campo estão “na forma como estas avaliações tem sido conduzidas e a utilidade que tem representado para os interessados (stakeholders) no processo como conduzir avaliação de projetos sociais e quais seus potenciais usos nos contextos das organizações.” (FIS, 2009, pág. 48).

Considerando o cenário acima citado, o objetivo do artigo é compartilhar a experiência de um processo avaliativo vivido na organização onde trabalho – Comunidade Educativa CEDAC, em 2013. Além da avaliação de um dos projetos da organização, o processo avaliativo possibilitou uma experiência de formação em serviço da equipe, apoiada por uma empresa especializada na área, a Move. O texto também propõe uma reflexão sobre os principais aprendizados promovidos por esta experiência – assim como os seus limites – buscando relacioná-los com o momento atual da avaliação na organização.

O texto está subdivido em uma primeira parte, que faz um relato das etapas do processo, desde o contexto da demanda de avaliação do projeto até a comunicação dos
resultados obtidos. A segunda parte propõe uma análise dos principais “ganhos” que esta experiência proporcionou para a organização na perspectiva do desenvolvimento de sua cultura avaliativa.

(Introdução do artigo)

Autor: Leandro Carvalho
Ano: 2014
Parceria: Comunidade Educativa CEDAC

 

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