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01/07/2016

No PVE, estudantes expressam suas ideias sobre “a escola que queremos construir juntos” em bandeiras

Entre maio e junho, 15 municípios do Programa Parceria Votorantim pela Educação pararam para ouvir seus adolescentes sobre o que pensam e querem para a sua escola. Como parte da campanha de valorização do protagonismo e da participação infanto-juvenil, promovida pela frente de mobilização social do PVE, o programa convidou estudantes a discutir em grupos sobre “A escola que queremos construir juntos”, e representar as suas ideias em bandeiras.

O resultado, além de um debate rico em ideias e de um trabalho de colaboração, foi uma profusão de bandeiras cheias de cores, vozes e sonhos – verdadeiros manifestos dos estudantes.

“A estratégia foi fantástica, não poderia ser mais acertada”, afirma Talita Porfírio, mobilizadora do PVE em Três Marias e São Gonçalo do Abaeté. Talita conta que se surpreendeu com a participação e com a consciência dos estudantes ao longo do processo de consulta, que foi acompanhado pelas secretarias locais de Educação nos dois municípios. “Foram muito proativos, fizeram críticas maduras.”

Nos dois municípios, os grupos de estudantes contavam com representantes de toda a rede municipal e de algumas escolas estaduais e, antes de darem início à produção, conheceram diferentes tipos de bandeira usados em contextos de campanhas e discutiram sobre a forma que trabalhariam em grupo, cuidando da participação e da representatividade de todos e, ao mesmo tempo, de uma composição harmônica.

“As mudanças [que os alunos pedem] que precisam ser discutidas porque os meninos estão falando, desde o ciclo 1, que a aula que o professor nos dá hoje era a aula que não gostava quando era aluno.”  Talita avalia que o grande desafio agora é saber fazer uso disso. “[É preciso] fazer uma interpretação adequada, saber extrair as mudanças que estão sendo solicitadas.”

“Falaram do respeito, da escuta, do desejo de ter a arte mais presente dentro da escola, das aulas serem mais interessantes e dinâmicas, e todos os grupos trouxeram a questão da igualdade entre brancos e negros”, complementa Heloísa Pacheco, formadora do PVE nos dois municípios e parceira de Talita.

A estudante Marina Souza Costa, de 15 anos, da Escola Geralda Márcia, participou da consulta em Três Marias e falou da sua percepção sobre a experiência em reportagem de Talita publicada em O Radar, jornal interno da Unidade Três Marias da Votorantim Metais. “A construção da bandeira foi uma ação muito importante para expor as nossas opiniões, além de ser uma nova atividade. Foi a primeira vez que aconteceu isso em nossa cidade, e acho importante manter, porque o resultado foi bom. Geralmente, as pessoas não têm coragem de se expor diretamente com o diretor ou o professor, e com a ação foi muito mais fácil falar das dúvidas, dos problemas e das dificuldades.”

Enoky Ryan, de 14 anos, da Escola Olinto Gonçalves, que participou da atividade em São Gonçalo do Abaeté, também compartilhou a sua opinião: “A ação realizada foi muito legal e envolveu jovens de todas as escolas. Fizemos um painel e expusemos o que queríamos. Também fortaleceu o trabalho em grupo e permitiu que a gente fizesse mais amizades, conhecesse lugares e culturas diferentes. Exploramos muito a nossa criatividade e fomos envolvidos de forma extraordinária”.

Bandeira São Gonçalo

 

 

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