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11/06/2018

Escolas participantes do Programa Myra abrem suas portas para conversar sobre a formação leitora

No último sábado, duas escolas participantes do Programa Myra abriram suas portas para voluntários, familiares, estudantes e financiadores (Fundação SM e FIS) a fim de promover confraternização e conversas sobre os diferentes papéis para a formação leitora das crianças. Em ambas as escolas os convidados foram recebidos com café da manhã e mesas repletas de livros.

Pais, avós e filhos puderam ler juntos e relatar as experiências leitoras que impactaram suas vidas. “É muito bom escutar histórias, leva a gente pra longe! Na minha casa, a gente trabalhava o dia inteiro na roça, mas à noite os adultos juntavam todo mundo e nos contavam muitas histórias. Isso foi muito importante na minha vida”, declarou a avó de um aluno da EMEF Coronel Ary Gomes.

Em texto que discute a relação das histórias da infância com a constituição do sujeito, a formadora da CE CEDAC Alda Beraldo nos diz que a importância desse tipo de troca reside no potencial que “a fantasia tem de acolchoar a realidade e fazer compreender como essas instâncias convivem”. “As histórias”, prossegue Alda, “nos ajudam a amar o final feliz e a respeitar os tristes finais – a ter compaixão pelos que sofrem, a aceitar que se morre simbolicamente de amor e há inúmeros renascimentos em vida. Elas nos apresentam a amizade, a solidariedade, a perseverança. Apresentam a maldade, antes que possamos prová-la e nos ajudam a enfrentá-la. Nos ensinam sobre o direito de sonhar”.

Na escola Cacilda Becker, a diretora Clecia Soares de Alencar Mota apresentou às famílias um material que o programa desenvolveu para os pais acompanharem as leituras dos filhos – um calendário imantado com ímãs que representam diferentes tipos de leitura – e agradeceu a presença de todos: familiares, voluntários, crianças, a equipe da coordenação do Myra e parceiros financiadores.  Para a formadora Fátima Fonseca, que participou do encontro, “o grande envolvimento das famílias presentes mostra o potencial de participação que existe quando as escolas se dispõem a apresentar a sua proposta e abrir um diálogo com os familiares para que eles possam conhecer e atribuir sentido ao trabalho realizado”.

O programa Myra busca contribuir para melhorar cada vez mais o desempenho leitor de estudantes, do 4º ao 6º ano, do ensino fundamental.  Para tanto, promove encontros de leitura, com uma hora de duração cada, em que um voluntário-tutor lê com uma criança.

Baseado em uma iniciativa catalã (Lecxit), o Myra foi trazido ao Brasil pela Fundação SM e redesenhado, com o apoio técnico da Comunidade Educativa CEDAC, de forma a corresponder às demandas da realidade brasileira. Hoje conta também com a parceria do Itaú Social.

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