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Entreartes – Oficinas Escolas que Vale

Este livro apresenta o trabalho realizado nas oficinas de Arte do Escola que Vale para educadores e alunos de redes públicas municipais no norte, nordeste e sudeste do Brasil. São hoje mais de 43.000 participantes entre 1999 e 2008 nos estados do Pará, Maranhão, Espírito Santo e Minas Gerais. O tratamento do assunto Arte e a descrição de metodologias e propostas das oficinas são explicitados em textos e imagens que abrem ao leitor uma janela para territórios da Educação e da Cultura talvez muito imaginados, mas pouco visitados pela maioria das pessoas. 

Oficineiros, que são artistas e educadores de São Paulo, planejam as oficinas de Arte e as realizam com outros educadores das mais variadas localidades atendidas pelo Escola que Vale, num encontro em que a potência transformadora está justamente nos deslocamentos físicos e culturais pressupostos por essa dinâmica de convivências. A troca estabelecida entre essas pessoas realimenta tanto as práticas dos profissionais das escolas quanto as próprias oficinas, cujas ações são, assim, permanentemente enriquecidas, ampliadas e atualizadas. 

O capítulo 1 – Entrelaces – situa as diferentes identidades culturais envolvidas na concepção das oficinas por considerá-las essenciais para o estabelecimento de relações entre Educação e Arte. O imaginário e seus símbolos, os legados regionais e universais e suas influências no cotidiano de educadores e oficineiros se entrelaçam. 

O capítulo 2 – Encontros – trata das descobertas pessoais, interpessoais e de novas interações com a cultura e com a imagem, por meio de práticas artísticas que reúnem a dimensão pessoal e profissional. Nas oficinas, os encontros favorecem o diálogo e a troca de experiências entre educadores e oficineiros numa co-autoria na construção de novos conhecimentos. 

O capítulo 3 – Recursos – traz a pesquisa de ferramentas e materiais como campo de investigação para sensibilizar o olhar e lidar com procedimentos técnicos aliados à invenção. As pesquisas que envolvem o olhar tornam observáveis diferentes pontos de vista, atribuindo novos sentidos às “paisagens” conhecidas. As que implicam o fazer mostram simultaneamente a simplicidade e a riqueza de matérias e materiais possíveis de ser transformados em criação. 

O capítulo 4 – Entreartes – aponta para o lugar aonde os conhecimentos construídos nas oficinas de Artes Visuais do Escola que Vale chegam: às salas de aula e escolas dos municípios participantes. Educadores sensíveis ao potencial de seus alunos e estimulados a elaborar planejamentos e dar aulas de artes. Alunos em contato com Arte, envolvidos em práticas de desenho, pintura, gravura, colagem e escultura, experimentando idéias visuais na escola. 

Educadores e interessados em buscar interfaces entre Arte e Educação Básica poderão encontrar nestas páginas não só a documentação do trabalho realizado ao longo de quase dez anos de existência do Escola que Vale, mas também inspiração para viagens no universo da imagem dentro de salas de aula e escolas, ou em terrenos expandidos, em direção à aprendizagem e ao desenvolvimento pessoal.

(Texto da introdução do livro)

Autor: Comunidade Educativa CEDAC

Ano: 2008

Parceria: Fundação Vale

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