Mais do que uma lista de conteúdos que serão abordados de uma determinada forma, um plano de aula na Educação Integral nunca é uma atividade isolada, mas faz parte de uma sequência didática, requer conhecer profundamente cada um dos estudantes e o território, planejar formas variadas de desenvolver todas as dimensões dos sujeitos – intelectual, física, afetiva, social e cultural – e permitir que a turma expresse de formas diferentes suas aprendizagens e desafios. E o Centro de Referências em Educação Integral pautou essa importante discussão em uma recente reportagem.

Uma das entrevistadas, a nossa diretora executiva Patrícia Diaz enfatizou que o planejamento precisa ir além dos conteúdos conceituais, buscando atender às várias dimensões da pessoa, e contemplar uma formação cultural ampla. “Isso requer pensar em autores que não sejam só brancos e em um currículo que não seja eurocentrado”, afirmou.

A diretora da Roda destacou ainda o papel da coordenação pedagógica em apoiar a/o docente nesse planejamento, trazendo estudos e reflexões sobre o tema e estimular a produção coletiva, de forma que professoras/es não sejam sobrecarregadas/os ou tratadas/os como únicas/os responsáveis por transformar as formas de ensinar e aprender. “Precisamos pensar juntos como usar os tempos, espaços e agrupamentos de outras formas, e como tornar a relação entre todos os professores e as turmas mais flexível, para que todos participem e proponham soluções para o desenvolvimento integral continuar dando cada vez mais certo”.

Confira aqui a reportagem!

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